Com conclusão do plantio das culturas de 1ª safra e intensificação dos trabalhos de colheita destes produtos, a atual estimativa para a produção de grãos na safra 2024/25 foi atualizada e está em 328,3 milhões de toneladas.
Houve um incremento de 10,3%, se comparado com o volume obtido no ciclo anterior, o que representa um acréscimo de 30,6 milhões de toneladas a serem colhidas.
Mato Grosso, o maior produtor nacional de grãos e fibra, está contribuindo diretamente para a revisão positiva do Brasil.
Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Estado deve colher mais de 100,40 milhões t, projeção que, se confirmada, será 7,7% superior ao contabilizado na safra ada, quando foram colhidas 93,19 milhões t.
Conforme a atualização dos dados no país, o resultado reflete tanto um aumento na área plantada, estimada em 81,6 milhões de hectares, como em uma recuperação na produtividade média das lavouras, projetada em 4.023 quilos por hectare.
Caso o panorama se confirme ao final do ciclo, este será um novo recorde para a produção na série histórica da Conab.
As informações estão no 6º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela estatal, na semana ada.
Principal produto cultivado na 1ª safra, a soja tem estimativa de produção de 167,4 milhões de toneladas, 13,3% superior à safra ada.
Após o início de colheita mais lento, devido a atrasos no plantio e excesso de chuvas em janeiro, a redução das precipitações em fevereiro propiciou um grande avanço na área colhida.
Nesta semana, o índice de colheita se encontra em 60,9% da área, superior ao registrado no mesmo período na temporada anterior bem como na média dos últimos 5 anos, como indica o Progresso de Safra publicado pela Conab.
Os rendimentos obtidos até o momento têm superado positivamente as expectativas iniciais em importantes estados produtores, como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
Por outro lado, no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul, a irregularidade e a ausência de precipitações já afetaram o potencial produtivo da cultura em quase todo o estado.
A colheita da soja dita o ritmo de avanço do plantio do milho 2ª safra, que já atinge 83,1% da área prevista.
O índice está abaixo do registrado no último ciclo em período semelhante, porém mais alto do que a média dos últimos 5 anos.
A expectativa da Conab é que haja um crescimento da área da 2ª safra do cereal em 1,9%, chegando a aproximadamente 16,75 milhões de hectares.
As condições climáticas até o momento são favoráveis e se estima uma recuperação na produtividade média nas lavouras, estimada em 5.703 quilos por hectares.
Com isso, a produção apenas na 2ª safra do grão está projetada em 95,5 milhões de toneladas, variação positiva de 5,8% em relação à 2023/24.
Este bom desempenho influencia na estimativa esperada para a produção total de milho de 122,8 milhões de toneladas, crescimento de 6,1%.
Para o arroz também se verifica aumento na área plantada em 6,5%, chegando a 1,7 milhão de hectares.
As boas condições climáticas vêm favorecendo as lavouras, permitindo uma recuperação de 7,3% na produtividade média das lavouras, estimada em 7.063 quilos por hectare.
Mantendo-se as condições atuais, a estimativa para a produção neste levantamento a para 12,1 milhões de toneladas.
Os índices de colheita se apresentam superiores ao mesmo período da safra ada em quase todos os principais estados produtores, apenas Tocantins o ritmo de colheita se encontra em percentual um pouco abaixo do ciclo ado.
Outro importante produto para os brasileiros, o feijão deverá registrar um ligeiro aumento na produção total de 1,5% na safra 2024/25, estimada em 3,29 milhões de toneladas.
O resultado é influenciado principalmente pela expectativa de uma leve melhora na produtividade média das lavouras, uma vez que a área destinada para a leguminosa se mantém praticamente estável.
No caso do algodão, a expectativa é que o aumento na área semeada, estimada em cerca de 2 milhões de hectares, reflita em incremento na produção.
A expectativa é de uma boa produtividade média nas lavouras, podendo ser a terceira maior já registrada na série histórica perdendo apenas para os últimos dois ciclos.
Nesse cenário, a estimativa é que se colha 3,82 milhões de toneladas da pluma, estabelecendo um novo recorde para o país.
Fonte: Por Diário de Cuiabá.
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